Rentabilidade: como funciona o staking de criptomoedas?

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Saiba como conseguir retorno com as criptomoedas

staking de criptomoedas
(crédito: divulgação/Pexels)

Nos últimos anos, o mercado de criptomoedas tem se mostrado uma alternativa de investimento cada vez mais popular entre os investidores. Além da possibilidade de valorização das moedas digitais, existem outras formas de obter lucros com elas, um exemplo disso é o staking.

O staking é uma forma segura e rentável de obter lucros com criptomoedas, além de ajudar a manter a rede mais segura e eficiente. É importante escolher a criptomoeda certa e manter as moedas em uma carteira segura para evitar riscos de perda ou roubo. Vale lembrar que, assim como qualquer investimento, é preciso estudar bem as opções disponíveis e entender os riscos envolvidos antes de tomar uma decisão.

Como fazer staking de criptomoedas?

As criptomoedas que utilizam o algoritmo de “Prova de Participação” exigem que os usuários deixem suas moedas bloqueadas como garantia para participar do processo de validação da rede. Embora existam várias formas de realizar o staking, todas elas envolvem o bloqueio das moedas – o que é semelhante à aplicação no Tesouro Direto.

A seguir, apresentamos alguns modelos de staking usando Ethereum como exemplo, já que é o maior projeto que não envolve mineração:

Hospedando seu próprio validador: embora não seja exigido investir em um equipamento pesado para realizar staking, é necessário um servidor com conexão à internet e um software capaz de analisar e registrar transações.

Para fazer staking em Ethereum, é preciso depositar 32 moedas ETH e há um risco de penalização caso o servidor fique offline ou processe incorretamente as solicitações. De modo geral, essa técnica requer um valor considerável de cerca de R$ 280 mil – de acordo com a cotação de início de 2023 – que fica bloqueado, além de experiência na área.

Consórcios: e se uma empresa ou ferramenta reunir um grupo de usuários que desejam se tornar validadores? Dessa forma, os custos e responsabilidades são compartilhados entre os participantes. Lido Finance e Rocket Pool são exemplos comuns desse modelo.

Embora essa abordagem possa reduzir os custos e riscos associados ao staking, ela exige conhecimentos específicos para lidar com aplicativos descentralizados e programas autônomos registrados no blockchain. Além disso, a administração do consórcio pode representar um risco adicional, bem como possíveis alterações nos processos de staking de cada criptomoeda.

Através de terceiros: aconselhável para pessoas que não têm conhecimento técnico ou tempo para se envolver, ou que preferem delegar a tarefa a uma empresa de confiança. Ao confiar suas criptomoedas a terceiros, todo o aspecto técnico e operacional fica sob responsabilidade da empresa escolhida. Essa alternativa é claramente mais simples e conveniente para quem busca uma renda passiva em criptomoedas sem se preocupar com as questões técnicas. Além disso, possibilita iniciar com quantias menores do que 32 ETH, caso não o investidor não seja o próprio validador.

Quais criptomoedas oferecem staking?

Algumas criptomoedas permitem que você guarde seus tokens na rede e receba recompensas por isso. As mais conhecidas são Ethereum, Solana, Cardano e Polkadot.

Ethereum é usada para validar transações, Solana precisa de computadores potentes, Cardano é rápida e barata e Polkadot conecta diferentes sistemas e ainda muitas outras. A lista completa em um ranking não oficial pode ser encontrada no site Staking Rewards.

Afinal, o staking é rentável?

Staking é uma excelente alternativa, porque você ganha dinheiro sem precisar negociar. Há renda passiva, baixo risco, é fácil e seguro, e ainda gasta menos energia que a mineração. Outro ponto é que traz retorno de 2% a 8% ao ano, sem precisar vender seus ativos e ainda contribui com a segurança da rede. Basta ter um parceiro de sucesso para conseguir uma boa rentabilidade e não correr riscos no staking.